quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

"She may be the beauty or the beast"

Como é difícil ser forte.
Quando você menos espera acontece algo e daí são sucessões de acontecimentos perturbadores.
É a vida não é fácil, nunca foi. Entretanto, só sou o que sou pelo que passei. Isso me faz forte e modéstia parte como sou forte. Não por não chorar, porque choro a beça, por não brigar, por não me estressar ou magoar, mas pela forma como passo pelas coisas. Sofro, sofro sim e não tenho vergonha de demonstrar, mas sempre supero, sempre.
Sou dura na queda e olha que não foram poucas as bandas que eu levei. Mas segurei até cair, caí tomei fôlego e levantei. Levantei ainda mais forte, pronta pra próxima e com a vontade incansável de ser feliz.
E tenho sido bem feliz, cada dia a vida é melhor comigo. Não sei se ela é melhor ou se já acostumei com os golpes, mas de qualquer forma é melhor. Ainda é difícil, mas cada vez que caio e levanto percebo o quão mais forte e mais determinada eu me torno.
Tenho orgulho de quem minha família, os problemas, as alegrias, as amizades passageiras ou não, a terapia, os namoros - não importam se não existem mais – me fizeram ser.
Tenho orgulho por ser forte e ao mesmo tempo tão fraca, tenho orgulho das minhas amizades, de ser tão amiga, te ter mudado coisas que me incomodavam em mim, de chorar sem vergonha quando preciso, de conseguir desabafar quando já fui tão fechada, tenho orgulho de ser quem sou e de quem ainda pretendo ser.
Esse texto é pra mostrar pra mim como eu mereço me dar valor, porque nunca dei muito. Agora, no entanto, me orgulho de ser quem sou, com defeitos e qualidades, com sonhos e metas, com forças e fraquezas. É pra agradecer o que a vida, minha família e meus amigos me proporcionam todo dia. Ser eu, Carmem Buonocore, um poema de bom coração.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Drama de uma noite de verão

Não é que não existisse drama até aquele momento, na verdade sempre existiu, mas até aquele foi tão relevante para estragar a felicidade e ausência de dramas tão dramáticos quanto se pode esperar se tratando da minha vida digamos intensa.
Foram pelo menos quatro semanas, quatro semanas sem uma lágrima por mim, sem em nenhum momento no qual os meus dramas fossem mais importantes do que os de quem eu amo. Sim, por ainda mais tempo, por dois meses tenho chorado baixinho para que ninguém ouça, ficado em dúvida, em agonia, confusa, sozinha. Porque sempre achei que: primeiro não era um problema tão grande pra exigir tamanha atenção e dedicação minha imagine dos outros e por fim porque naquele momento, e o fiz com prazer, precisava ser forte para ser força pra outros.
Como já disse inúmeras vezes, inclusive aqui, não faço as coisas por querer algo em troca, mas infelizmente espero algo em troca. E mais uma vez o quen quen quen quen quen quen toca para mim. Acho que nunca me decepcionar com as pessoas vai ser algo fácil para mim, nunca irei me acostumar a entender que 1) me dôo demais para as pessoas; 2) dou valor demais as pessoas; 3) cobro demais das pessoas ou 4)todas aas alternativas anteriores. Não é algo que eu aceite ou passe facilmente. É um processo muito doloroso e cada vez que acontece novamente, novamente me dói ainda mais do que da última vez. Acho que deve ser porque cada vez que acontece acho que aprendi a lição, que não vou cair nessa de novo e voila here we go again.
Pode-se pensar: - nossa que exagero! Talvez seja, mas foi uma confirmação que eu precisava e que dessa forma veio. Pode ser exagero, mas sou assim. Na primeira vez ignoro, na segunda a vida me fez aprender a escancarar os olhos. Mas ainda assim repito que me dói. Desta vez ao contrário das outras não serei tão radical, não é porque alguém não responde as minhas expectativas que não dá pra ser amigo, mas é bom ver até onde vai à amizade e o valor que se dá para ela. Já aprendi que atitudes valem mais do que palavras e é nisso que agora me baseio , mentira o quen quen quen quen quen quen sempre tocará para mim, é minha sina.
Honestamente, não me arrependo de ser assim, quem sabe um dia aprendo, ou quem sabe não aprendo por não querer aprender. É bom ainda poder acreditar na amizade.
Entretanto, é inevitável pensar que num piscar de olhos tudo mudou. E como mudou.